A data é mais sobre luta do que felicitações. Será que há o que comemorar?
O dia 8 de março se aproxima e nas redes sociais começam a surgir mensagens em homenagem as mulheres. Algumas são bacanas, outras carregadas de machismos, mas poucas falam dos desafios enfrentados por elas. O Dia Internacional da Mulher não é uma data para se dar apenas uma flor ou um bombom, mas para reconhecer a luta histórica das mulheres por igualdade.
Foram muitas conquistas, começando quando elas passaram a ser consideradas cidadãs. No Brasil, isso só foi possível em 1923, pois só era cidadão com direitos aqueles que votavam. No entanto, mesmo após isso, perante a lei, a brasileira continuou subordinada ao homem em diversas situações. Os direitos trabalhistas feminino só foram reconhecidos anos depois. Na constituição de 1934, durante o Brasil República, proibiu-se a diferença salarial entre os sexos, garantia de assistência médica e sanitária as gestantes, descanso antes e após o parto, entre outros. Mas, quase 90 anos depois, elas ainda estão brigando pelos mesmos direitos.
Infelizmente, os números provam isso. Segundo o IBGE, em 2018, o rendimento das mulheres foi 20,5% menor do que dos homens nos mesmos cargos. Além disso, elas ocupavam apenas 39,1% das vagas gerenciais nas empresas. Detalhe, elas estudam muito mais. De acordo com o PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) de 2007, a brasileira tinha média de escolaridade de 7,3 anos. Enquanto eles apenas de 6,3 anos. Não para por aí, o relatório Global Gender Gap Report de 2020, do Fórum Econômico Mundial, classificou o Brasil em 130º posição em relação a igualdade salarial numa lista de 153 países.
Isso tudo se torna ainda mais impressionante quando se observa a atuação das mulheres no mercado do trabalho. Atualmente, elas já representam 51% da população, sendo que 61,6%, entre 17 e 70 anos, estão empregadas, segundo o IPEA (2019). A projeção é que até 2030 chegue a 64,3%. Lembrando que, esse número é bem maior se considerarmos o trabalho doméstico não remunerado (ou sem direitos) que muitas realizam.
A Rek Parking valoriza o trabalho feminino
Na Rek Parking cerca de 60% dos colaboradores são mulheres. Não faltam histórias de sucesso e carreiras longas dentro da empresa. Por exemplo, a colaboradora Lidiane dos Santos Ferreira, de Santa Maria, iniciou como monitora em 2011 e atualmente é Supervisora. O mesmo aconteceu com Janda Silva Dias, colaboradora da base de São Leopoldo, que iniciou como monitora em 2009 e hoje é Auxiliar Administrativa. Bem como, Vilma Luz dos Santos, colaboradora de Farroupilha, na empresa desde 2009 quando entrou como monitora, agora atua como Supervisora.
Cargos de gerência também são ocupados por mulheres que cresceram na Rek Parking. É o caso da Carla Maldaner, Gerente Administrativa/Financeira, que ingressou como auxiliar de contabilidade em 2014. Assim como, a Leniza Soares de Souza, que é Gerente Operacional de 4 cidades, iniciando em 2007 como Auxiliar Administrativo. Além disso, a empresa aposta na liderança feminina em diversas áreas. Esse é o caso Tatiuska Moraes, líder do Departamento Pessoal. Bem como, Katia Grasel no departamento da contabilidade e Laura Pedrozo no departamento financeiro.
Por tudo isso, a Rek Parking está atenta as dores femininas e adota políticas importantes. Instituiu a tolerância zero ao assédio sexual, elaborando uma cartilha sobre o tema, realizando treinamento específico ongoing e instituindo um canal para denúncias (mantendo o sigilo da funcionária). Também oferece cargos para mulheres PcD (ainda mais discriminadas no mercado de trabalho) e tem política zero transfobia, acolhendo mulheres trans.
Comemorar ou não o Dia Internacional da Mulher?
Sim, há motivos para comemorar. Desde que a ONU institui a dada como oficial, em 1975, (sendo que desde 1910 já se falava na criação de um Dia Internacional da Mulher) houveram avanços. Nesse sentido, a Constituição Brasileira de 1988 estabeleceu o princípio da isonomia (todos iguais perante a lei). Assim como, a mulher passou a ter mais voz na sociedade.
Infelizmente, ainda há muito a se avançar. A mulher conquistou o direito de se divorciar, mas ainda são grandes os números de feminicídio. Conquistou independência, mas ainda sofre com assédio sexual. Conquistou o direito de estudar, mas ainda perde vagas por ser mãe. A luta não acabou e cabe a todos batalharem por uma sociedade mais justa.
Para comemorar a data, convidamos as nosssas colaboradoras a estrelar uma campanha nas nossas redes sociais. Confira abaixo: