Por que conhecer Bagé?

Na cidade você faz um mergulho a tradição gaúcha e se encanta com a maravilhosa arquitetura local

Bagé, no Rio Grande do Sul, está tão ao sul do Brasil que fica mais perto do Uruguai (cerca de 60 quilômetros) do que de Porto Alegre (366km). Com isso, ela tem o título de Rainha da Fronteira. Justamente por ser uma região fronteiriça a sua participação na história do país e bem significante, inclusive durante a Revolução Farroupilha. O que a torna um destino certo para quem gosta de roteiros históricos. Além disso, o município faz parte do Caminho Farroupilha Cultura & Tradição Gaúcha sendo perfeito para quem quer mergulhar na cultura do estado.

Atualmente, Bagé já está na escala de cidade de grande porte, já que tem população superior a 100 mil habitantes (121.518, estimativa IBGE – 2021). Sua economia é baseada na agricultura, pecuária e comércio. Sendo, inclusive, renomada pelos criatórios de gado verde de corte. No entanto, não é apenas rural, pois tem um centro urbano muito bem estruturado. Por exemplo, no município tem 2 universidades particulares, 1 federal e 1 estadual. Além disso, conta com estacionamento rotativo da Rek Parking, já que tem uma frota consideravelmente grande – mais de 76 mil veículos. Sendo cerca de 45 mil automóveis (IBGE – 2020).

Por sua vocação pecuária e por ser considerada o berço do Cavalo Crioulo e Puro Sangue Inglês é palco de competições de gineteadas, feiras rurais e grandes leilões de cavalos de raça. Bem como, promove a Festa Internacional do Churrasco, que já esteve até no Guiness Book como o maior churrasco do mundo. Assim como seus eventos, a arquitetura local atrai dezenas de turistas, em especial os antigos casarões construídos por estancieiros.

O que visitar em Bagé

Em 2012, Bagé ganhou projeção nacional, e posteriormente internacional, com o filme “O Tempo e o Vento”, que foi integralmente gravado no município. Isso atraiu diversos visitantes. Inclusive, a cidade cenográfica de Santa Fé, construída para contar a história da família Terra Cambará, escrita por Érico Veríssimo, chegou a ser aberta para visitação. Atualmente, segundo o site oficial da secretaria de turismo, ela está fechada para manutenção. No entanto, tem muito ainda para se visitar.

Antiga Estação Férrea

O prédio da antiga Estação Ferroviária abriga atualmente o Centro Administrativo da Prefeitura e por isso está em ótima conservação. Sua primeira construção foi inaugurada em 1884, mas um incêndio em 1924 destruiu completamente o prédio. Apenas sessenta dias depois, foi iniciada a reconstrução da nova Estação Ferroviária, que cumpriu sua missão até mais da metade do século XX.

Endereço: Rua Caetano Gonçalves 1151

Horário de funcionamento: Segunda a sexta das 8h às 18h (visitação). Finais de semana somente sob agendamento.

Prédio da Intendência Municipal

Já a Prefeitura de Bagé ocupa o antigo prédio da Intendência Municipal. Ele foi inaugurado no dia 24 de fevereiro de 1900 e o projeto arquitetônico foi assinado por Domingos Rocco. Muito bem conservado, ainda guarda elementos da planta original.

Endereço: General Osório 998

Segunda a sexta: 8h às 18h

Casa de Cultura Pedro Wayne

Casa de Cultura Pedro Wayne - Bagé - Rek Parking

Casa de Cultura Pedro Wayne – Bagé

Uma das imponentes construções locais. Primeiramente, foi fundada em 1902 para ser uma casa comercial. Intitulada Casa Vermelha, era a de mais bom gosto e luxo da cidade. Posteriormente, na década de 20 foi demolida para ser construída a sede do Banco Nacional do Comércio.

O atual prédio foi inaugurado em 1929 e hoje abriga uma casa de cultura. Dessa forma, ganhando o nome do ilustre escritor, jornalista e animador cultural de Bagé, Pedro Wayne.

Endereço: AV. Sete de Setembro 1001

Horário: Segunda a sexta 8h às 17h. Quando há exposição e eventos faz horários diferenciados.

Igreja Matriz de São Sebastião

O município tem igrejas maravilhosas que merecem ser visitadas, no entanto a Igreja Matriz de São Sebastião é um capítulo à parte. Além da sua fachada fantástica, ela foi palco de muitos acontecimentos históricos. Inclusive sofrendo danos durante batalhas na Guerra da Cisplatina (1825-1828) e a Revolução Farroupilha (1835-1845).

Ainda, em 1893 no episódio “Cerco de Bagé”, durante a Revolução Federalista (quando tropas federalistas cercaram as forças republicanas), o templo virou hospital. A história conta que em suas paredes sepultavam seus mortos.

Endereço: Praça Carlos Teles 1

Horário: 9h – 12h / 14h – 18h (segundas só à tarde).

Missa: terça a sexta 18h, sábados 17h e domingos 10h e 19h.

Palacete Pedro Osório

Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Estadual (IPHAE), ele se destaca pela sua arquitetura em estilo eclético. Dessa forma, é possível observar vários vitrais, instalações de mármore e grades de ferro fundido. Bem como, as duas famosas estatuas de cachorro no portão principal.

Sua construção dada do século XX e foi idealizada pelo médico Dr. Pedro Osório. Há duas versões para a sua inspiração. Sendo uma que afirma que é uma réplica de uma casa na cidade de Bolonha, na Itália. Outra que seria uma réplica de uma em Paris.

Endereço: Tupy Silveira 1436

Fone: (53) 3242-9012

Horário: Segunda a sexta – 8h às 17h30

Museu Dom Diego de Souza – FAT URCAMP

Fachada do Museu Dom Diego de Souza, na cidade de Bagé

Museu Dom Diego de Souza – Bagé

Além do maravilho acervo com documentação, fotografia, objetos pessoais de vultos históricos, o prédio chama atenção pela sua beleza. Ele abrigava o antigo solar da Sociedade Espanhola e começou a ser construído em 1890. Sendo totalmente concluído em 26 de maio de 1929

Endereço: Av. Sete de Setembro 1087
Horário: Segunda a sexta das 8h30 às 12h / 13h30 às 20h.

Bagé ainda tem muito mais a ser descoberto. É possível ir mais fundo na história do Brasil, fazer turismo rural e ecológico, conhecer estancias e desfrutar de boa gastronomia. No site https://www.turismobage.com.br/, da secretaria municipal de Cultura e Turismo, você encontra mais informações importantes sobre o município.

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