O futuro para a mobilidade urbana é a sustentabilidade

futuro para a mobilidade urbana sustentável - Rek Parking

Cidades inteligentes tem o meio ambiente como foco principal

Em apenas 136 anos, o automóvel deixou de ser a maior invenção do homem para tornar-se um problema para o planeta. Pode parecer muito tempo para alguns, mas para a história da humanidade é apenas um cisco. Se levar em conta o tempo da Terra, é praticamente nada. No entanto, esse “nada” tem trazido prejuízos reais. Por isso, muitos estudiosos afirmam que só existe um futuro para a mobilidade urbana que é a sustentabilidade.

Não é exagero dizer que os carros de passeio são um dos grandes vilões do meio ambiente. Em 2018, o relatório Transport and Climate Change Global Status Report (Situação Global do Transporte e Mudança Climática Global) afirmou que, entre os transportes, eles são responsáveis por 45% da emissão de CO2 – gás carbônico. Sendo caminhões com 21%, navios e aviões com 11% e ônibus com 5%. O levantamento foi realizado por 40 organizações internacionais que reúnem especialistas em transportes limpos e de baixo carbono.

Justamente por isso, a sustentabilidade tem sido item imprescindível no planejamento das cidades, principalmente ao que se refere a locomoção de pessoas e cargas. Inclusive, constando na Lei da Mobilidade Urbana (12.587). De acordo com ela, é obrigatório que municípios com mais de 20 mil habitantes elaborem e apresentam um plano em relação ao tema.

Na Política Nacional de Mobilidade Urbana a preocupação com o meio ambiente é citada em muitos pontos. Um dos princípios fala em “Desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões socioeconômicas e ambientais”. O assunto também está presente nas seguintes diretrizes:

  • Mitigação dos custos ambientais, sociais e econômicos dos deslocamentos de pessoas e cargas na cidade;
  • Incentivo ao desenvolvimento científico-tecnológico e ao uso de energias renováveis e menos poluentes;

Mobilidade urbana sustentável

Quando se fala em mobilidade sustentável fica bem claro que se trata de um modelo que contrapõe o que temos hoje. Atualmente, é focado em veículos automotivos. Mas, não é apenas tirar os carros da rua… é pensar no futuro como um todo. Levando em conta também o desenvolvimento, planejamento e gestão pública. Ou seja, um esforço conjunto de políticas públicas, empresas privadas e sociedade.

Aqui vai desde controle de emissão de gases até calçadas melhores. Bem como, incentivo a energias renováveis, controle de circulação, transporte coletivo eficiente, modais alternativos e muito mais. Além disso, é preciso toda uma reestruturação dos espaços urbanos.

Um bom exemplo é Paris, percursora do projeto “Cidades de 15 minutos”. A ideia é que os afazeres do dia a dia estejam numa distância máxima de 15 minutos de onde a pessoa mora. Assim, incentivando-a a realizar as atividades a pé. Do mesmo modo, a Arábia Saudita irá construir uma cidade onde a proposta é não ter carros e o único transporte será o trem. A The Line terá 170km de extensão e será composta de vilas. Nelas seus moradores terão tudo a 5 minutos de casa.

Estacionamento rotativo como ferramenta de sustentabilidade

A Política Nacional de Mobilidade Urbana fala sobre a importância de estacionamentos como ferramenta para condicionamento de circulação de veículos. Inclusive, afirmando que suas localizações devem ser estratégicas pensadas na gestão de trânsito. Assim, sugerindo que houvesse locais para deixar os veículos próximos a terminais de transporte públicos. Já em centros muito movimentados, a sugestão é de períodos curtos para promover a rotatividade.

A Rek Parking está ciente da sua responsabilidade ambiental. Tanto em contribuir com as prefeituras para realizar uma gestão eficiente do estacionamento rotativo público, quanto sua participação efetiva para um planeta mais limpo.  Por isso, já vem implementando soluções amigas do meio ambiente. Entre elas, incentivar o uso de aplicativo para diminuir a emissão de tíquete em papel; parquímetros sustentáveis com painel solar e sensores de vagas para localização precisa das desocupadas. Além disso, doa todos os uniformes que não serão mais utilizados para ONGs que destinam para artesanato. Assim, evitando o lixo têxtil.

Já comentamos em outro post que a mobilidade urbana é uma pauta urgente, mas ela precisa levar em conta o bem estar do planeta.