Proposta de mudança nas taxas incluem desconto e facilidades para quem utiliza as tags
Provavelmente você já se perguntou porque tem que pagar pedágio. Bem como, porque pagar mais de um em viagens, às vezes, até curtas. Primeiramente é bom lembrar que cobrança em estrada no país vem desde o Brasil colônia. A coroa portuguesa exigia 20% do total do valor do gado na rota entre o São Paulo e Minas Gerais. Na estrada tinham 3 pontos de coleta e não existia a possibilidade de não pagar.
Talvez por isso, hoje São Paulo seja o estado com mais praças de pedágios do país. Cerca de 180. Segundo o site Estradas.com.br, já passa de 440 pontos de cobrança em todo o Brasil, somando concessões federais, estaduais e municipais. Sua grande maioria, localizados nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Em contrapartida, a região Norte não tem nenhum.
Mas, engana-se quem pensa que esses números representam grande parte de nossas estradas. Na verdade, não chegam a 10% das rodovias brasileiras. Porém, isso pode mudar. Atualmente temos o maior programa de concessões rodoviárias do mundo. Ou seja, nos próximos anos, novos pontos de cobrança de pedágio devem surgir em todo o país.
Pelo que pagamos?
Primeiramente vamos entender como é estipulado o valor a ser pago. A Tarifa Básica de Pedágio (TBP) leva em conta uma série de fatores e é determinada através de estudos técnicos. Entre eles está o tempo de contrato com a empresa, investimentos realizados no trecho, qualidade da malha rodoviária, fluxo de veículos e impostos cobrados.
Ao contrário do que se pensa, a empresa que administra a via não fica com todo o valor. Uma parte é repassada aos municípios cortados pela estrada, em forma de impostos. Obrigatoriamente, uma parte tem que ser usada na conservação e manutenção da via, como limpeza, pavimentação, segurança, entre outros.
Além disso, de acordo com o artigo 22 do Código de Defesa do Consumidor, Lei Federal nº 8.078, de 1990: “Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.”
Em outras palavras, as concessionárias são obrigadas a oferecer serviços como guincho, atendimento médico de urgência, telefones de emergência, bases de apoio, entre outros. Sem contar o óbvio, asfalto de qualidade, sinalização adequada e etc.
A cobrança do pedágio vai mudar?
Sim, a mudança na cobrança dos pedágios já consta até em lei, número 14.157/21. Inclusive, na renovação da concessão da rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, já consta a previsão para tal. A proposta é cobrar valores proporcionais por quilômetro rodado, um sistema chamado de “free flow”.
A ideia é que as praças de pedágios como conhecemos deixarão de existir e passará a ter pórticos de ambos os lados da pista. Eles farão a leitura da placa do veículo e a partir daí gerar a cobrança. Aqui que entra a importância da tag de pedágio (como a Rek Pay Tag para Pedágio), pois os veículos que a possuírem será descontado automaticamente.
As tags para pagamento dessa taxa ainda são relativamente novas no Brasil. Começaram a surgir em 2000 e, ainda hoje, utilizadas por poucos motoristas. Em cidades como Cingapura, onde o serviço já é amplamente usado, não existe retenção por causa de pedágio. Sem dúvida, essa é a forma mais eficiente de cobrança e será estimulada. Tanto que, na renovação da concessão da rodovia Presidente Dutra já consta 5% de desconto para quem usar o método.
Além disso, elas trazem mais segurança e conforto ao motorista. Por exemplo, com a Rek Pay Tag para Pedágio você administra todo o seu gasto por uma carteira digital. Assim, você consegue ter controle e calcular o valor investido na sua viagem através do Extrato. Sem contar, que não corre o risco de não ter dinheiro. O que pode gerar multa. A grande vantagem do serviço oferecido pela Rek Pay é que não tem burocracia ou boleto. Tudo é feito pelo app, desde a solicitação até a ativação. Conheça mais em https://rekpay.com.br/site/